sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Everaldão

Beatriz é o verdadeiro nome de Bia, menina loira da pele queimada do sol do sertão. Filha única de Fabrício e Dona Josefa. Mesmo tendo nascido no interior do Estado, e nunca ter saído, tinha o dom dos trabalhos manuais: costurava, fazia crochê, tricô, trabalhava bem na almofada de bicos, era uma artista nos trabalhos de linhas e tecidos, confeccionava tudo com perfeição. Adorada pelos pais e pelos vizinhos, a comunidade vestiam-se com roupas feitas pelas mãos laboriosas de Bia. Que Cada dia se aperfeiçoava no seu ofício. Futuramente queria fazer roupas feitas para vender no meio da feira, que era um mercado em franco desenvolvimento nas feiras dos sertões Nordestinos. Tinha recebido revistas de modelos de um parente da Capital, de onde copiava modelos para as mocinhas das redondezas onde ela comandava como costureira.
Bia trabalhava diariamente na sua máquina de mão, o pai a admirava. e sempre dizia:
--- Não sei de onde vem o tino dessa menina, com tanta inteligência para fazer as coisas com linha. Pode ser o que for, ela faz sempre bem feito.
Bia cresceu ficou moça formada, cabelos longos e loiros, pernas bonitas e grossas, cintura fininha, fininha, parecia um pilão. A bundinha era arrebitada que parecia uma tanajura em dias de inverno rodeando as lamparinas.
Eis que um belo dia, perto da propriedade do pai de Bia, chegou para morar uma família das bandas de Ceará-Mirim. O casal de velhos traziam cinco filhos, onde tinha um deles, o mais velho chamado Everaldo, mais conhecido como Everaldão, preto, comprido, braços longos, cabelos pixaim grudado no caso da cabeça, trabalhador como a peste, falado em toda região por sua disposição para o trabalho. As moças enlouqueciam quando via Everaldão, sabiam elas, que se casassem com ele, nada lhe faltariam, pois Everaldão não tinha preguiça. Sozinho desmatou um pedaço de terra, botou um roçado só pra ele, teve grande fartura, com o algodão que colheu, deu até para comprar uma bicicleta de segunda mão. Toda vermelha com fio dourados enfeitando os para-lamas.
Everaldão era o rapaz de maior condições daquela comunidade, a bicicleta que possuía tinha os melhores equipamentos: tinha farol com dínamo, duas flâmulas do Flamengo penduradas no guidon, e campainha que fazia trim-trim-trim.
Certo dia Everaldão foi até a casa de Bia para ela lhe fazer uma parelha de roupas (calça e camisa). Os dois engataram uma conversa longa que varou toda á tarde, apaixonaram-se, pegaram um namoro mais arrochado que existe na face da terra. Era um namoro encabrestado que um não largava um do outro, todas as horas possíveis, estavam agarrados um no outro.
As duas famílias se uniram para fazer o casamento. Bia só tinha quinze anos, Everaldão era mais taludo, passava dos vinte. Era um rapaz calado de poucas palavras, falava baixinho, quase sussurrando.
No noivado foi muita festa, Everaldão tinha comprado um par de alianças a Chico do ouro, pagaria em três prestações de partes iguais. O casamento aconteceria no final do ano, depois da safra do algodão. Everaldão com as próprias mãos queria fazer sua casa no terreno do pai, depois que construísse a casa, o próximo passo seria comprar uma propriedade para ele, queria viver no que era seu, não queria depender de terras dos outros, nem que fosse da família dele ou de Bia.
As duas famílias uniram-se para fazer uma grande festa no casamento dos filhos. Os pais de Bia colocaram um boi na serva, um porco e varias galinhas. Os de Everaldão, perus, ovelhas e bodes.
Nas folgas de sábado e domingo, Everaldão construía a casa de taipa onde ia morar, no terreno do pai. Bia passava horas e horas apreciando o noivo embuçando a sua nova moradia. Everaldão trabalhava com gosto na construção da casa. Em pleno sol de meio dia Everaldão não parava de trabalhar no embuçamento da casa de taipa, Bia era quem lhe trazia a comida, Everaldão não queria parar nem para o almoço.
As famílias tinham grande satisfação com aquele casamento, Bia trabalhava diariamente na confecção de lençóis, fronhas e toalhas de mesa, e Everaldão caprichando na casa. As tardes Everaldão passeavam com Bia sentava no quadro da bicicleta por dentro dos roçados de algodões que estavam branquinhos de capulho.
O final do ano estava chegando, o algodão tinha carregado bem, todos estavam apanhando a safra. Everaldão caiou a casa de branco com janelas azul. A barra das paredes pintou de vermelho. No quintal fez a cerca de varas de marmeleiros linheiras, dava gosto ver a casa de Bia e Everaldão. Dentro de casa já tinham todas mobílias.
Faltando três dias para realização do casamento, os convidados começaram a chegar, vinham familiares de Everaldão de Ceará-Mirim e de Baixa verde, da parte de Bia chegavam muita gente de Bananeiras na Paraíba.
Na véspera do casamento Bia foi provar o vestido de noiva, na casa de uma madrinha que ficava perto da casa dos pais do noivo. O vestido estava sendo feito escondido para o noivo não ver. Bia deu a prova no vestido, tinha ficado ótimo, justinho no corpo. Estava tudo caminhando conforme o planejado.
Vinha Bia com o vestido branco pendurado no baço, passava das cinco horas da tarde. O caminho que dava para casa de Bia tinha por obrigação passar por cima da parede do açude. Quando Bia caminhava na parede do referido açude, escutou um barulho numa cacimba que tinha por trás da parede do açude, a cacimba ficava rodeada de capim elefante. Bia muito curiosa desceu a parede, foi até a cacimba por dentro do capim elefante, Bia avistou Everaldão tomando banho em cima de uma pedra. Everaldão com um caneco na mão pegava água na cacimba e jogava na cabeça. Depois pegou um pedaço de sabão e começou a passar no corpo e na cabeça. Bia botou a mão na boca para não gritar, saiu em desabalada carreira para casa, entrou correndo, trancou-se no quarto, a mãe vendo a afobação em que a filha entrou, foi até onde ela estava, só podia ter acontecido alguma coisa muito grave para Bia chegar num desassossego daquele, perguntou:
--- O que está acontecendo Bia?
--- O que está acontecendo, é que eu não vou casar com Everaldão!
--- Qual o motivo?
--- Nenhum, é porque eu não quero mais!
--- Minha filha você não é doida, você tem juízo, depois de tudo pronto, os convidados de fora estão todos presentes. As comidas estão todas no fogo, o sanfoneiro foi contratado, você recebeu os presentes da família de Everaldão e dos convidados, agora quer dar pra trás, isso não se faz, vou falar com seu pai agora mesmo.
Bia ficou deitada emborcada, arrependida do ajustamento daquele casamento com Everaldão, se tivesse sabido antes não tinha nem namorado com ele. Á mãe saiu, em poucos minutos voltou com o marido a tiracolo.
--- O que está acontecendo Bia? – perguntou o pai.
--- Nada não pai...
--- Aconteceu sim, senão você não quereria desmanchar o casamento. Olhe aqui minha filha, você vai casar com Everaldo, eu não vou sofrer uma vergonha desse tamanho. Você sabe a quantidade de gente que foi convidado? Sabe o que é desmanchar um casamento no dia? Você está ficando doida? Você vai casar sim. Ó eu não me chamo Fabrício do Carnaubal.
O velho saiu batendo a porta do quarto, e foi fazer sala aos convidados. Bia chorava que os beiços tremiam, e a mãe perguntando o motivo. Bia não agüentando mais aquelas perguntas, contou tudo a mãe:
--- Mamãe, eu vinha pela parede do açude, quando escutei um barulho na cacimba, fui olhar, fiquei escondida dentro das moitas de capim elefante, sabe o que eu vi? Everaldão tomando banho. Mamãe Everaldão tem uma rola tão grande que parece um jumento, eu tenho certeza que não vou agüentar.
--- Que besteira é essa menina, tudo isso tem jeito, só não tem jeito pra morte.
--- Tem jeito nada, a senhora não agüentava. Pimenta no cu dos outros é refresco, não é a senhora que vai ser espetada por aquela danada.
--- Você vai casar sim, se toda mulher tiver medo de pau grande, nenhuma casava.
--- Não é a senhora que vai enfrentar a bicuda de Everaldão, por isso que está contando goga.
--- Minha filha que tamanho é essa danada?
--- Mamãe é muito grande (fez o tamanho com as duas mãos) e ela tem um vergão como uma veia no lombo. Eu não gosto nem de me lembrar.
A conversa que Bia não queria mais casar com Everaldão vazou, mas só quem sabia do motivo era Bia e a mãe. O pai da noiva acalmou a todos.
--- Vai haver casamento sim, de jeito nenhum vou perder o que gastei.
Bia passou a noite em claro, não pregou olhos, só pensava no que ia enfrentar, não conseguia dormir. O dia amanheceu, o casamento aconteceria às nove horas.
Gente entrava e saía na casa da noiva, era primos e primas e tias se aprontando para o matrimônio, e Bia emburrada dentro de um quarto, sem querer colocar o vestido para casar. A mãe foi chamar o marido para forçar a filha se vestir para casar, o velho entrou no quarto puto da vida com as manhas da filha.
--- Beatriz, vista a roupa e venha casar, o padre e o Juiz da paz já estão lá fora esperando, agora se você desistir, eu dou-lhe uma surra tão grande na frente dos convidados, que nunca mais você vai esquecer. Dou-lhe uma surra de cansar o braço, a única filha que eu tenho quer me decepcionar, isso eu não vou deixar acontecer. Vamos se vista!
O cochichado na sala, e no terreiro da casa se fazia presente, os convidados comentando que Bia não queria casar. O padre e o Juiz de paz estavam azedos de tomar cafezinho, e Bia demorando.
O cheiro de carne de porco torrada tomava conta da casa, panelões de comida fervia em cima do fogão a lenha. O armazém estava varrido para os convidados dançarem, Zé Rafael afinava a sanfona sentado num banco de pelar porco, os irmãos do noivo embriagavam-se nas cocheiras do gado. Bia não chegava para concretizar o matrimônio.
Everaldão estava vestido de calça preta, camisa branca de mangas compridas, e gravata preta, esperava com paciência. Bia finalmente apareceu, toda de branco com grinalda, e com a cara muito feia. O padre chamou os noivos e os padrinhos para a frente da mesa, fez o casamento. Noivos e convidados foram para o armazém onde o forró estava pegando fogo.
Everaldão pegou Bia, e foi dançar a valsa Roial cinema tocada na sanfona de Zé Rafael. Bia dançava a valsa tão desconsolada, só pensava no que ia passar quando chegasse a noite. Bia fechava os olhos e ficava pensando na cena de Everaldão tomando banho na cacimba, aquele momento não lhe saía da cabeça.
A festa tomou o domingo todo, a tarde os parentes que moravam distantes, foram embora para a cidade onde residiam, ficaram só os amigos que moravam na vizinhança, para destruir o resto da comida, e da bebida.
Quando escureceu forró ainda estava pegado, Everaldão foi se despedir do sogro e da sogra, Bia foi tomar abença ao pai e a mãe, e disse baixinho no ouvido da mãe:
--- Reze por mim...
--- Pode deixar minha filha, tudo vai dar certo.
Os recém casados saíram abraçados por dentro do roçado de algodão, Bia com a barra do vestido sujo de barro e os sapatos nos dedos. Chegando na frente da casa, Everaldão tirou a chave da casa do bolso de algibeira, enfiou na fechadura, torceu a chave, a porta abriu. Bia com o coração quase saindo pela boca, entrou de casa adentro, foi direto para o quarto, sentou-se na cama. Everaldão começou a se despir, tirou a camisa, tirou a calça, ficou só de cuecão samba canção, com três botões na braguilha, e uma nodoa de mijo amarela onde ficava a cabeça do pau. Por cima do cuecão, Bia fitava a ruma que Everaldão tinha na frente. Everaldão ordenou:
--- Bia tire a roupa!
Bia obedeceu, tirou o vestido branco ficou despida, deitou-se, tremia mais do que vara verde. Cruzou as pernas, Everaldão tirou o cuecão, quando Bia viu a estrovenga do negão deu um grito grande:
--- Ui meu Deus!
--- Assustou-se? – perguntou Everaldão.
--- Claro, quem não se assusta com uma danada desse tamanho?
Everaldão começou passando a mão nas coxas da esposa, que se esquiava pra cima do espelho da cama, Everaldão faminto por sexo, pedia:
--- Bia descruze as pernas...
--- Num tá vendo Everaldão, que eu não agüento essa lambereda de rola, não abro as pernas nem para ganhar uma grapette e uma cocada.
A noite passou ligeiro, e Everaldão não teve o gosto de fazer nada com Bia. Everaldão amanheceu o dia cansado de pedir a Bia que descruzasse as pernas, mas ela não lhe atendeu.
Aquela luta Hercúlea de Everaldão passava de três dias com três noites, Bia não cedia um palmo das suas convicções. Estava certa que o marido ia deixá-la, mas não cederia, sabia que se abrisse as pernas seria aberta em bandas, aquilo era uma coisa descomunal, não tinha mulher no mundo que agüenta-se um troço daquele, logo ela uma menina, ainda não era uma mulher feita, aquilo era para mulher que estava acostumada com todo tipo de rola.
Everaldão todos esses dias partia para a lida constrangido. Quando voltava pra casa, estava tudo pronto, Bia era uma verdadeira dona de casa. Tinha água pra tomar banho, toalha limpa, casa bem arrumada, comida quentinha. Como dona de casa Bia não tinha defeito, o problema era a noite, na hora da dormida, não tinha quem fizesse Bia descruzar as pernas.
Passava de uma semana que Everaldão tentava concretizar o casamento, mas nada acontecia. No outro dia era domingo, Everaldão botou Bia na estrada, ia devolver ao pai. Bia ia à frente e Everaldão atrás, chegando na casa do sogro Everaldão falou:
--- Seu Fabrício quero um particular com o senhor.
--- O que está acontecendo Everaldo? Pode falar, aqui não tem segredos, só está nos quatros.
--- Bem Seu Fabrício, é chato o que eu vou dizer pra o senhor...
--- Diga home, diga logo...
--- Eu estou aqui para devolver Bia, ela é uma boa dona de casa, muito prendada, eu não tenho que reclamar sobre isso, o negocio são outras coisas...
--- Que outras coisas home, vamos desembuche...
--- Ela não quer furnicar comigo, desde o dia que nos casamos, que ela só dorme de pernas cruzadas, não abre pra nada...
--- É o que Bia? Está acontecendo isso?
--- Está papai, eu não agüento o pau de Everaldão, é muito grande, eu tenho medo de ser lascada pelo meio...
--- Acabe com pantin Bia! Eu nunca vi dizer que rola fosse machado para lascar ninguém no meio.
--- Que medo que nada, você não se garante não? Se escanche em cima dessa danada, que o resto da certo. – disse a mãe de Bia.
--- Olhe aqui Everaldão, eu não aceito devolução, você pediu Bia, está pedido, eu não aceito arrependimento.
--- Seu Fabrício, o senhor acha que eu vou ficar com uma mulher dentro de casa, só para enfeite? Se fosse assim eu não tinha casado, ficava dentro de casa dos meus pais, minha mãe fazia tudo pra mim.
--- Só que eu não aceito devolução. – disse o sogro.
--- Eu dou uma vaca ao senhor de arrependimento.
--- Nada feito, leve sua mulher para casa, vocês dois que se virem.
Saiu Everaldão e Bia de volta pra casa, os dois emburrados, não se falavam. Mais uma semana, e Everaldão lutando, e Bia nada de ceder. À noite quando iam dormir, Bia cruzava as pernas, até o dia amanhecer.
Aquela situação estava constrangedora, Everaldão louco para furnicar, e Bia se amarrando. A velha Josefa mãe de Bia, na ausência de Everaldão, foi fazer uma visita à filha, chegando lá perguntou?
--- Já Bia?
--- Que nada mamãe, não tenho coragem.
--- Há minha filha, você tem que dá seu jeito, o seu marido não pode ficar assim. Agora me diga uma coisa Bia, o cacete de Everaldão é muito grande mesmo?
--- Ora se é, quando ele tirou a bicha de dentro da cueca, que eu olhei, me faltou terra nos pés. É enorme, dessas da cabeça bem roxa, que tem o gogo fino e o pé grosso.
--- Mas isso não é motivo para o que você está fazendo.
--- Mamãe me diga uma coisa, porque a senhora está tão interessada na rola de Everaldão?
--- Deixe de pensar besteira Bia, me respeite.
--- Tô respeitando mãe.
--- Faça o seguinte, sente em cima, que entra macia...
--- Deus me livre de sentar em cima de uma ignorância daquela, se eu fizer isso vai bater no meu juízo.
--- Bem, vou embora, você tem que se virar, o seu marido não pode sair perdendo nessa estória, ele tem que lucrar alguma coisa.
A aflição de Bia era tamanha, fazia tudo para agradar ao marido, mais furnicar não, tinha medo do tamanho do pau de Everaldão.
Naquela tarde Everaldão estava dentro do roçado limpando o algodão, quando avistou o sogro que vinha em sua direção:
--- Boa tarde Everaldo...
--- Boa tarde seu Fabrício...
--- Como estão as coisas?
--- Do mesmo jeito, Bia não cede um palmo...
--- Bem Everaldo, eu tirei essa vara boa de marmeleiro, lisa sem nem um nó, hoje à noite se Bia não quiser abrir as pernas, você dali uma surra boa de vara, até ela ceder, tem o meu consentimento.
O velho foi embora, Everaldão terminou o que estava fazendo, encaminhou-se para casa, com a vara de marmeleiro na mão, pensava consigo mesmo. – estou com a faca e o queijo, tenho o consentimento do pai dela para dali uma surra.
Quando chegou em casa Bia perguntou:
--- Pra que essa vara?
--- Foi seu pai que me deu, se hoje à noite você não abrir as pernas, eu lhe desse uma surra até você ceder.
--- Não vai ser preciso, eu arranjei uma maneira melhor...
Everaldão tomou banho, jantou, foi pro terreiro olhar para as estrelas, de repente Bia chamou:
---Everaldão vem cá!
Everaldão pegou a vara de marmeleiro, e entrou no quarto...
--- Eu disse que não precisava dessa vara, eu já dei meu jeito...
Bia mostrou a Everaldão uma rodilha que tinha feito, com um buraco no meio. Mandou Everaldão colocar na estrovenga. A rodilha de pano tinha uns quatros dedos de espessura.
--- Pra que isso Bia?
--- Isso é um freio pra não entrar tudo.

E assim foi concretizado o casamento de Everaldão com Bia. Até hoje Bia tem receio da estrovenga de Everaldão, ainda usa o freio. Bia e Everaldão vivem felizes com seus filhos e netos.
MANOEL JULIÃO NETO

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