segunda-feira, 18 de abril de 2011

BIG BROTHER

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E
precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário subumano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já se tornou imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“Professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mau exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto à poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
Baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
E vamos ficar calados
Diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM
"O tamanho da

JOÃOZINHO

Quando uma professora dava aula a seus alunos sobre as diferenças

entre os ricos e os pobres, Júlia levanta o dedo:

- Senhora, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Mercedes...

- Tudo bem, diz a professora, mas será que tem uma lancha?

Júlia reflete e diz:

- Bem, não...

A professora disse:

- Viu, não podemos ter tudo.

- Professora, disse Artur, e seu pai o que é que tem?

- meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD,
Mercedes, Lancha,...

- Sim, responde a professora, mas será que tem um avião particular?

Depois de refletir, Artur responde:

- Bem, não...

- Está vendo que não se pode ter tudo na vida? disse a professora.

Joãozinho levanta o dedo e diz:

-Professora, meu pai, agora, tem tudo.

- Será? disse a professora.

-Certeza, pois sábado passado, quando minha irmã apresentou seu novo
namorado, negão, de cabelo loiro (denominado crilouro ), FLAMENGUISTA ,
PETISTA e ELEITOR DA DILMA, tatuado, de bonezinho virado, cueca
aparecendo, camisa de hip hop... o papai disse:

- PUTA QUE PARIU !!!!... ERA SÓ O QUE ME FALTAVA!

A DIFERENÇA ENTRE SER SOGRA DO GENRO E SER SOGRA DA NORA


Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem.
Uma pergunta à outra:
- Como vão seus dois filhos... á Rosa e o Francisco?
- Ah! Querida... á Rosa casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso.
É ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o
café da manhã, arruma a casa, lava as louças, recolhe o lixo e ajuda na faxina.
Só depois é que sai para trabalhar, em silêncio, para não acordar a minha
filha. Um amor de genro! Benza-o, ó Deus!
- Que bom, em amiga! E o seu filho, o Francisco? Casou também?
- Casou sim, querida. Mas tadinho dele deu azar demais. Casou-se muito
mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas
do meu netinho, fazer o café da manhã, arrumar a casa, lavar a louça,
recolher o lixo e ainda tem que ajudar na faxina! E depois de tudo isso ainda sai para
trabalhar, em silêncio, para sustentar a preguiçosa, vagabunda,
encostada da minha nora - aquela porca nojenta e mal agradecida!

*"Mãe é mãe ! Sogra é Sogra" ! *.

NO SERIDÓ É ASSIM ...



O "Cumunista"

Caso verídico ocorrido nos Cariris Velhos da PB, repassado pelo
historiador Hermano Nepomuceno.

Assim que o golpe militar de 1964 tomou o poder, chegou à pacata cidade
de Junco do Seridó o seguinte telegrama, enviado por um golpista-general
ao Cabo Muriçoca, delegado do lugar: "Prenda todos os comunistas em
nome do Exército Nacional".
Orgulhoso por tamanha distinção,o cabo reuniu a tropa, exibiu o
telegrama como um troféu, leu os seus dizeres e indagou:

- Alguém aí sabe o que é "cumunista"? Silêncio da soldadela. Até que
apareceu um soldado sarará, do beiço rachado, um olho aberto e o outro
fechado, para sugerir:

- Seu cabo, na minha opinião, "cumunista" é cabra que come cu.
Aí, o delegado, com jeito de quem descobriu o Brasil, ordenou:
- Se é assim, vamos invadir o cabaré de Maria Priquitim e prender todo
individuo que estiver comendo cu.
Dito e feito. Chegaram logo quebrando as portas, invadindo os quartos,
pegando os casais no bem bom. Já tinham invadindo cinco quartos, quando
no sexto encontraram um sujeito enrabando a quenga "Joinha". O delegado
não pestanejou:
-Teje preso seu "cumunista" safado, em nome do Exército Nacioná.
O pobre homem ficou logo de pimba mole, suando por todos os buracos,
enquanto balbuciava:
- Mas, seu delegado, eu não fiz nada...
- Fez, seu subversivo! Você tava cumendo um cu e quem come cu é
"cumunista", esbravejou Muriçoca.
Ao pobre "cumunista" só restou uma explicação derradeira:
-Seu delegado, juro por minha mãe que está no céu: esta é a primeira vez
que eu como um cuzinho. O que eu sou mesmo, o senhor pode acreditar, é
bucetista.

LAMPIÃO MODERNO

Alguém ai tem resposta

Pra pergunta que eu faço?
Lampião, rei do cangaço
Foi bandido ou foi herói?
Nem sei se esta é a questão,
Pois hoje a corrupção
Tem um punhal cangaceiro
Sem dó e sem piedade,
Segurança e dignidade
De quem é bom brasileiro.

O Virgulino moderno
É bandido refinado
Exibe carro importado,
Tem jatinho e muito mais.
A caneta é seu fuzil,
Com ela assalta o Brasil
Do jeito que sempre quis:
Feito cupim na madeira,
Fazendo uma barulheira
Nas finanças do País.

Esse novo Virgulino
Não tem chapéu estrelado,
Não sabe dançar xaxado,
Não canta Mulher Rendeira,
Ele não dorme no mato,
Ama o conforto e o bom trato.
E não agüenta repuxo:
Com seu dinheiro e malícia,
Quando foge da polícia,
Se esconde no hotel de luxo.

Não anda pelas caatingas,
Nem cruza moita de espinho,
Mas constrói o seu caminho
Com muito nome esquisito:
É fraude, é clientelismo,
É pilhagem, é nepotismo,
É propina, é malandragem.
Mas ele não se contenta:
A tudo isso acrescenta
A mentira e a rapinagem.

Quando chega a eleição,
Sendo ele candidato,
Promete roupa, sapato,
Dentadura, leite e lote.
Se tem amigo disposto
A sonegar o imposto,
Ele segura a peteca
Com uma frase canalha:
- se eu vencer essa batalha
Eu seguro essa merreca!

No palanque faz de Deus
O seu cabo eleitoral,
Criando o clima ideal
À exploração da fé
Seu discurso é de devoto,
Mas sua fé é o voto
Da humilde multidão
Que, inocente, se dobra:
Vira massa de manobra
Nas garras de Lampião.

O seu instinto perverso
É muito sofisticado:
Ele mata no atacado,
Quando desvia milhões
Em cada cheque que assina.
O bandoleiro assassina
Gente em escala brutal
De onde vem a matança?
Da falta de segurança,
De médico no hospital...

É direito da criança
Ensino de qualidade,
Mas dessa realidade
Pouca criança desfruta.
E quanto ao saneamento,
Não existe investimento
Neste importante setor,
Porque o nosso dinheiro
Vai parar no estrangeiro,
Na conta do malfeitor.

O cangaceiro de hoje
Tem site na Internet
E grava até em disquete
Os
seus planos de ação.
Certo da impunidade,
Ele se sente à vontade
Pra dizer sem embaraço,
Justificando a orgia:
- Lampião nada fazia
Já eu roubo, mas eu faço!

Penso até ser injustiça
Comparar o Virgulino
Lá do sertão nordestino
Com esses cabras de hoje.
Pois de uma coisa eu estou certo:
Lampião nem chega perto
Desse que, de forma vil
E com bastante requinte,
Saqueiam o contribuinte
Que ainda crê no Brasil.

Ah, Capitão Virgulino,
Que andas fazendo agora?
Chega de tanta demora.
Sai desta cova ligeiro,
Vem retomar teu reinado!
Anda logo, desgraçado.
Chama teus cabras de fama,
Traz Corisco e Ventania,
Quinta Feira e Pontaria.
Tira o país dessa lama!

Chama Dadá, traz Maria,
Pra ti dar inspiração.
Traz Canário e Azulão,
Onde anda Moita Brava,
Jararaca e Zé Sereno,
Que provaram do veneno
Da refrega sertaneja?
E Bem-Te-Vi, bom de briga,
Cantando a mesma cantiga,
Não vai fugir da peleja.

Não esquece Volta Seca,
Sabonete e Jitirana
Que viraram caninana,
Nos instantes de combate.
Chama também Zé Baiano,
Pois entra ano e sai ano
E a coisa fica mais feia.
Já são muitos os excluídos
E a culpa é de bandidos
Que precisam levar peia!

Anda logo, que o Brasil
Já se cansou do teu mito,
Ouve o apelo e o grito
Do povo deste país.
Mas cuidado, capitão,
Cuidado com a mangação
Que pode ser um horror,
Já tem corrupto espalhando,
Que, em formação de bando

Lampião era ”amador”.